domingo, 31 de julho de 2011

...


“No leve toque do silêncio
ouço a voz da solidão:
...Uma voz vazia, uma voz suave
que vem lentamente me fazer companhia.
Mas isso não é novidade,
pois ela está ao meu lado todo dia!
…No leve toque do silêncio
ouço a voz da solidão
No leve toque do silêncio
sinto um vazio no coração”

(Gabriel M.)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cadê?





“Cadê o céu azul que estava aqui?
Cadê as estrelas que estavam ali?
Cadê os noticiários dos jornais e da TV?
Cadê as coisas de outro mundo, os Ets?
Cadê o sorriso e a alegria?
Cadê aquele sossego do dia a dia?
Cadê os belos jardins cheios de flores?
Cadê minhas amizades e meus amores?
Cadê as respostas dos problemas?
Cadê os rascunhos de meus poemas?
Cadê a vida imitando a arte?
Cadê a manga, o morango e o abacate?
Cadê os peixes desse imenso mar?
Cadê os pássaros que cantavam pra me alegrar?
Cadê a fé, a esperança, a solidariedade?
Cadê a paz, o amor, a humildade?
...É, tudo mudou,
o mundo pirou!
Cadê os beija-flores e as borboletas?
Cadê as rosas e as violetas?
...É, as coisas mudaram!
Cadê a vida?
Cadê?”

(Gabriel M.)

domingo, 17 de julho de 2011

Sentimedos




“Meu pensamento saiu correndo
com medo da ilusão,
Meu pensamento ficou tremendo
pálido e sem noção

Meu amor entrou em baixo da cama
com medo da solidão,
Meu amor rolou na grama
sozinho e sem paixão

Meu carinho saiu de fininho
com medo da incompreensão,
Meu carinho está sozinho
com medo da depressão

...Meu Pensamento, meu Amor e meu Carinho
fugiram hoje cedo,
Só falta minha esperança
também ficar com medo...”

(Gabriel M.)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ousadia



“Do meu interior
brota um prazer,
quente, ardente
e de repente,
chega você,
toda envolvente.
Surge um beijo
que aumenta o nosso desejo:
Ofegante, Excitante
Atraente, Envolvente.
Até que a lua vire sol”

(Gabriel M.)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ela na Janela






“ Na janela parada estava ela
Ela estava parada na janela

Eu vi ela parada na janela
Na janela parada estava ela

Bela e parada estava ela
Na janela estava bela

Com uma rosa parada na janela
A rosa estava na mão dela

Na janela sorrindo estava ela
Sorrindo na janela estava tão bela

Como uma rosa na janela
Na janela estava ela”

(Gabriel M.)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CAMINHADA



“Comecei uma caminhada,
com ponto de partida, mas sem ponto de chegada!
No começo foi empolgante, excitante,
mas com o tempo começou a ficar estressante.

Então, resolvi deixá-la de lado,
mas não consegui ficar parado.

A caminhada foi indo: um passo sim, outro não
(na contra-mão?), sei não,
pois não tinha eu uma direção!

Com tempo, cada vez mais fui me envolvendo,
não muito entendendo,
algumas vezes sem saber o porque de estar fazendo.

Dava alguns passos quando estava feliz, triste,
sozinho principalmente.

Mas chegou um momento em que cansei,
sem passos eu fiquei,
a caminhada então abandonei!

E no agora, chegou a hora, em que vou me embora,
mas não vou me embora pra Passárgada .
Vou pra uma terra distante, desabitada,
onde um TUDO, vira um NADA”

(Gabriel M.)